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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

FERIA RAYANA



A “Feria Rayana” é um certame de cooperação transfronteiriço e multissetorial. É organizada conjuntamente pelas Câmaras Municipais de Moraleja (Cáceres) e Idanha-a-Nova (Portugal), e é um dos principais eventos de natureza transfronteiriça, não só na comunidade autónoma da Extremadura, mas também em Espanha.
Após 15 edições anteriores, desde o ano 2012 os municípios de Idanha-a-Nova e Moraleja estão a trabalhar em conjunto para dar continuidade a uma amostra como anfitriões representantes da indústria, comércio, artesanato, gastronomia e folclore de ambos os lados de La Raya. É um acordo de promoção e colaboração entre as duas entidades para estabelecer linhas de trabalho e apoio conjunto em áreas como o turismo, a cultura, os desportos, os negócios e a educação.
Os seus objetivos são promover a troca de experiências entre os dois lados de La Raya para ajudar a energizar o negócio das duas áreas, gerando oportunidades de negócios.
Uma das principais atrações da “Feria Rayana” é a sua capacidade de combinar num só espaço diferentes ingredientes que podem oferecer aos visitantes uma série de atividades para todas as idades que transformaram o evento num dos mais movimentados do público na comunidade autónoma da Extremadura.
   
A XVIII “Feria Rayana”, realizada em setembro passado em Moraleja (Cáceres) recebeu mais de 70 mil visitantes e gerou "riqueza", "trabalho", "turismo" e "atividade comercial e de negócios." Somente no evento de quatro dias tem gerado um movimento de capital "em torno de 1.000.000 €" dentro do recinto da feira, um número que aumenta com o impato econômico na cidade e municípios vizinhos. Durante a Feria Rayana foram mais de 350 pessoas que trabalharam direta e indiretamente, antes, durante o desenvolvimento do mesmo e uma vez concluído; da mesma forma a feira serviu para "fortalecer a atividade empresarial."
   
Mais de 165 expositores foram distribuídos por áreas como: institucionais, corporativos, PME e Comércio, Restauração, Exterior e Exposição Gastronômica através Plus + paladar.
Mais de cinquenta atividades foram distribuídas em diferentes momentos durante os quatro dias da feira e que reuniu o desporto, lazer, gastronomia, cultura, animação de rua ou folclore.
   
Crianças e adultos puderam participar de atividades aquáticas, que tiveram lugar no rio Rivera de Gata com passeios de canoa totalmente grátis liderados por profissionais que foram responsáveis ​​por garantir a segurança dos aventureiros.

O programa incluiu o desenvolvimento do artesanato tradicional como fazer ferraduras e ferrar cavalos, treinamento do cão de carneiros com gansos, artesanato ao vivo com tamborins portugueses, segredos de corte do presunto ibérico, um workshop sobre apicultura e queijos, e por aí fora.
          

Os visitantes podiam participar de demonstrações culinárias liderados por chefs de Espanha e Portugal nas suas várias sessões de show cooking, encantou o público com alguns dos mais deliciosos pratos da gastronomia espanhola-portuguesa.

   
Organizaram-se, para aqueles que quiseram entrar no mundo da gastronomia de uma maneira especial, provas e degustações de alguns produtos populares de qualidade Beira Baixa e Extremadura: salsichas, presunto, queijo de cabra e ovelha, azeite, azeitonas, vinhos…
O folclore também é um componente essencial da “Feria Rayana” e na edição de 2014 participaram muitos grupos folcklóricos das áreas de Idanha-a-Nova e Moraleja: concertos de fado, concertinas de acordeões, ranchos folclóricos portugueses e música tradicional de Extremadura.
Os concertos da noite ajudaram a que a XVIII edição tinha sido um sucesso. O programa contemplou, à noite, a celebração de apresentações musicais ao ar livre, com acesso gratuito durante todo o show. Então, na sexta-feira 5 de setembro, um concerto da artista flamenca Maria Toledo foi realizado; ao sábado houve uma noite de fado e flamenco, e ao domingo, 7 de setembro, o desempenho da cantora de Valencia de Alcántara Soraya Arnelas.
Esta XVIII edição da “Feria Rayana” sediou a primeira edição da Amostra Gastronômica Paladar Plus +, limitado a 50 expositores no mundo da comida que poderiam mostrar os seus produtos durante a feira de quatro dias, no cenário privilegiado situado entre a piscina natural de Moraleja e o rio Rivera de Gata. Os expositores dispuseram de tendas de 3x3 metros quadrados de superfície, situadas sob frondosas árvores que ofereciam sombra durante todo o dia, exceto no habitat na zona rural, onde a água, o relvado e as árvores predominam. Na Amostra Gastronômica Paladar Plus + poderiam participar apenas expositores com produtos alimentares e as delícias gastronômicas oferecidas: salsichas, carnes, queijos e produtos lácteos, conservas, azeitonas, bolos, doces e bebidas, entre outros. Neste espaço não era permitida a degustação gratuita de produtos e vários estandes para a distribuição de bilhetes vendidos em caixas de 10 unidades a um preço de 5,00 € (0,50 € por bilhete) foram habilitados. Cada expositor devia definir livremente o preço máximo do petisco ou bebida para oferecer, sob a supervisão da organização da feira. Além disso, os expositores que participaram do evento gastronômico Paladar Plus + podiam exercer a venda direta dos seus produtos: espetos de porco português, frango, queijo, frios, licores, vinhos, compotas, doces, bolos e muitas outras delícias culinárias que converteram Paladar Plus + na amostra agro mais importante de Espanha e Portugal que já se reuniu em Extremadura.
   

O recinto da feira sediou duas tendas nesta edição de 400 metros quadrados cada, para uma exposição de carácter multissetorial, que teve lugar de 48 stands modulares.    

Os expositores dos ramos industriais e comerciais organizaram uma ampla área de exposição onde 18 tendas cônicas (Haima) 5x5 metros quadrados.
A feira também teve um restaurante tenda de 250 metros quadrados com uma grande área adicional de grama que permaneceu na sombra durante parte do dia e que foi usado para o terraço.
Os visitantes da XVIII Feira Rayana tinham à sua disposição também, com caráter institucional, tendas multiuso em que vários eventos e exposições paralelas à mostra foram realizadas.
Ao contrário da última edição, em Moraleja, arranjou-se uma ampla área de exposição ao ar livre, nas mesmas feiras como outros expositores, para todos os expositores que apresentaram veículos e máquinas agrícolas.
A abertura ao público foi a partir de 11:00 às 23:00 pm, sem interrupção, exceto para a cerimônia de encerramento, onde as feiras foi encerrada às 21h00.




quarta-feira, 30 de julho de 2014

FÉRIAS...

Tempo para se descontrair, tempo para descansar, tempo para refletir...


Boas férias!!!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

SOPHIA

 "Quando eu morrer voltarei para buscar
 os instantes que não vivi junto do mar."

Hoje é trasladado o corpo de Sophia de Mello Breyner Andresen do cemitério de Carnide para o Panteão Nacional, dez anos depois do seu falecimento, acontecido a 2 de julho de 2004.
Nascida em 1919, foi criada numa família aristocrática portuguesa e educada na moral cristã, valores que são reflexos na sua obra. 
Mãe de cinco filhos, um dos quais é o escritor Miguel Sousa Tavares, em 1975 foi eleita para a Assembleia Constituinte.
Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesía pela Sociedade Portuguesa de Escritores e o Prémio Rainha Sofia em 2003. Atingiu o Prémio Camões em 1999, sendo a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão da língua lusa.
A autora de "A menina do Mar", dos "Contos Exemplares" e um sem-fim de poemas, contos infantis, peças de teatro, ensaios e traduções, a namorada do mar partilha desde hoje o seu descanso com a fadista Amália Rodrigues e os escritores Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, João de Deus, e Guerra Junqueiro, juntamente com outros ilustres portugueses.
Vale a pena ler...

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"camoes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/camoes [consultado em 02-07-2014].
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"camoes", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/camoes [consultado em 02-07-2014].


sexta-feira, 27 de junho de 2014

OITOCENTOS ANOS DA LÍNGUA PORTUGUESA




linha 1
En'o nome de Deus. Eu rei don Afonso pela gracia de Deus rei de Portugal, seendo sano e saluo, temëte o dia de mia morte, a saude de mia alma e a proe de mia molier raina dona Orraca e de me(us) filios e de me(us) uassalos e de todo meu reino fiz mia mãda p(er) q(ue) de

linha 2
pos mia morte mia molier e me(us) filios e meu reino e me(us) uassalos e todas aq(ue)las cousas q(ue) De(us) mi deu en poder sten en paz e en folgãcia. P(ri)meiram(en)te mãdo q(ue) meu filio infante don Sancho q(ue) ei da raina dona Orraca agia meu reino enteg(ra)m(en)te e en paz.
E ssi este for

linha 3
morto sen semmel, o maior filio q(ue) ouuer da raina dona Orraca agia o reino entegram(en)te e en paz. E ssi filio barõ nõ ouuermos, a maior filia q(ue) ouuuermos agia'o ...



Eis as primeiras palavras escritas numa língua que se tem espalhado pelo mundo e que, como diz o Manifesto 2014 inserto no jornal Público, "É uma forma de sentir e de lembrar; um registo, arca de muitas memórias; um modo de pensar, uma maneira de ser – e de dizer. É espaço de cultura, mar de muitas culturas, um traço de união, uma ligação. É passado e é futuro; é história. É poesia e discurso, sussurro e murmúrios, segredos, gritaria, declamação, conversa, bate-papo, discussão e debate, palestra, comércio, conto e romance, imagem, filosofia, ensaio, ciência, oração, música e canção, até silêncio. É um abraço. É raiz e é caminho. É horizonte, passado e destino".

Hoje são comemorados oitocentos anos do mais antigo documento oficial conhecido em língua portuguesa, o Testamento de Dom Afonso II, terceiro rei de Portugal, datado de 27 de junho de 1214, descoberto em 1973 e publicado pela primerira vez em 1979 pelo Padre Avelino Jesus da Costa. Deste texto existem dois exemplares, enviados ao arcebispo de Braga e ao arcebispo de Santiago.

Afonso II de Portugal, "o Gordo", filho de D. Sancho I de Portugal e de D. Dulce de Aragão, nasceu em Coimbra a 23 de abril de 1185 e faleceu em Santarém a 25 de março de 1223, tendo sido sepultado no Mosteiro de Alcobaça. 

O Testamento de 1214 juntamente com a Notícia de Torto (datada entre 1211 e 1216, na qual são referidas "as malfeitorias de que foi injustamente vítima Lourenço Fernandes da Cunha") e com a Notícia de Fiadores de 1175 recentemente descoberta, aparecem como os documentos originais mais antigos escritos em português.



terça-feira, 3 de junho de 2014

PORTUGUÊS É...

... atravessar fronteiras, diversão apaixonante,
é um mar de saudades por descobrir,
é, com certeza, a beleza do difícil da língua,
é um abraço de cultura e é um sorriso 
e um abraço sincero de amizades 
que rumam qual cegonha peregrina para um futuro desconhecido,
é uma lágrima descida de olhos claros
que valoriza todo o que nestes seis anos temos vivido,
é o carreiro até a sombra do nosso sobreiro,
é um presunto extremenho com cheiro de fado
a baloiçar no ar salgado das ondas do mar
com sons atlánticos de gaita galega.
Português sou eu, és tu, somos nós e todo o carinho que te professamos
com os nossos cinco sentidos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

ADIVINHANÇA

Descubra o conto de Mia Couto de que estamos a falar...

Este conto não segue as leis da lógica. A subversão, aqui proposta, exige muita atenção por parte do leitor. A sua extensão não é muita mas cada palavra é um símbolo da luta pela liberdade do protagonista apesar dos acasos da sua vida. Os mesmos acasos que fazem parte da história do seu país. Se a liberdade está no homem  e o homem acaba com a vida, a vida ainda existe, está ali, sai de um lugar e volta para o mesmo lugar por razões que ele próprio não percebe, não sabe quem é o seu amigo, e isso devasta, e revolta, onde está essa liberdade do homem no mundo? A história de vida de um homem que para perante os acontecimentos. A crítica coutiana fala das conversas com os mortos na escrita do nosso autor: qual homem mais morto do que aquel que não pode dispor da sua própria liberdade? Mas, como atingir uma liberdade que não se conhece? Se formos livres através do engano, do acaso, da mudança do tempo, qual é a perspetiva certa? Quem se balanceia: o homem, a cadeira ou o mundo?

segunda-feira, 21 de abril de 2014

NOMES DE VILAS ENGRAÇADOS


Neste fim de semana andei à procura de placas de terras invulgares. Há nomes incríveis, basta fazer uma busca no google sobre nomes engraçados para se encontrarem vários listos, mas não é fácil encontrar imagens. 


Eis alguns dos nomes curiosos de povações de Portugal que foram encontrados.



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Deixa-o-Resto é uma aldeia portuguesa localizada na região do Alentejo e na sub-região do Alentejo Litoral.



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A aldeia da Picha fica na freguesia de Pedrógão Grande, concelho de Pedrógão Grande e tem apenas 24 habitantes distribuídos por 18 fogos. Picha é um lugar bonito, de caraterísticas rurais onde a maioria da população vive do trabalho no campo.



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Carne Assada é uma localidade pertencente à freguesia de Terrugem, no concelho de Sintra, em Portugal. Localiza-se junto à estrada nacional EN247, perto do Parque Natural de Sintra-Cascais.



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Colo de Pito é uma aldeia portuguesa da freguesia das Monteiras no concelho de Castro Daire, Distrito de Viseu. Colo de Pito tem 149 habitantes (2006). No centro da aldeia existe a Capela de N. Sra da Saúde.




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Casais Robustos, Portugal, é uma aldeia do distrito de Santarém localizada numa encosta da Serra de Aire, pertencente à freguesia de Moitas Venda, Município de Alcanena. Tem uma população de 280 habitantes (Censos 2001) e é parte integrante do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.





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Nossa Senhora da Graça dos Degolados es una freguesia portuguesa del concelho de Campo Maior, con 35,72 km² de superficie y 536 habitantes (2001). Su densidad de población es de 15,0 hab/km².



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Felizes  é uma aldeia portuguesa localizada na região do Alentejo, Beja.

terça-feira, 15 de abril de 2014

PORTUGUESA COM CERTEZA!

       Portuguesa com certeza!  
  Caldo verde com Sopa de Letras!
O Caldo Verde português  é sem suspeita, a sopa mais excelente e célebre do país. A sua elaboração foi caracteristicamente nortenha com muitas influências da culinária espanhola, e mais em concreto da galega pela suas couves cultivadas à beira do Minho.
Agora, nesta altura, esta saborosa comida não está restrita ao norte de Portugal e é a  mais “requestada” quando os portugueses têm frio, quando estão doentinhos e achacadiços, ou simplesmente quando alguém, de improviso, pega uma visita e não há comida disposta.
Mas, o caldo verde hoje para nós neste artigo, terá uma dupla utilidade, a primeira delas é lógica,  conhecer a sua receita para podermos afundar nos sabores mais tradicionais, enquato à segunda, será a base da pesquisa para o nosso jogo final, para nos imergir nas suas palavras e nas suas letras. Verão, já verão!
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Caldo verde
Ingredientes
Couve galega (200 gr) Batata branca (400 gr)
Cebola (1 unidade) Alho (4 dentes)
Azeite de oliveira Caldo de galinha ou água (2 litros)
Sal Chouriço ou salpicão (salsichão)
Modo de preparação
Numa frigideira, fritamos a cebola e o alho até se tornarem dourados, e numa panela funda levamos ao lume o caldo de galinha ou a água temperada com a sal, segundo o tempo disponível para desfrutar cozinhando.
Tiramos a pele das batatas e cortamo-las em rodelas. Cuando o caldo de galinha estiver a ferver, jumtem-se as batatas, a cebola e dentes de alhos já frigidos,  e o chouriço ou salpicão.
Após estarem cozidos os ingredientes, e as batatas bem macias, retiramos com ajuda duma escumadeira, a cebola,  o alho e as batatas, e utilizamos a varinha-mágica para esmagar bem todos estes ingredientes até formarmos um puré homogéneo que adicionamos novamente ao caldo de galinha levando-o ao lume.
Quando ferver, e só neste altura, adimos a couve galega cortada muito finamente, como se indica a seguir, e deixamos borbulhar só um bocadinho, e sempre com a panela destapada,  até a couve perder o sabor cru. O chouriço cozido corta-se em rodelas e serve de acompanhamento à   nossa maravilhosa sopa  portuguesa, com certeza!.
Modo de cortar a couve galega para o Caldo Verde
Tiramos com uma faca bem afiada, a membrana central da folha.
Superpomos as folhas, e fazemos um rolo com elas, como se fossem um embrulho cilíndrico.
Com ajuda novamente da faca afiada cortamos rolinhos muito finamente.

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Sopa de letras com o Caldo Verde
Pesquise, indague, e procure  na nossa sopa de letrinhas, as palavras que se mostram sublinhadas na receita de Caldo Verde.

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